terça-feira, maio 31, 2005

Não me parece...

Diz o Diário Notícias que "Os portugueses são maioritariamente favoráveis a que o financiamento dos partidos seja feito totalmente por particulares, através de empresas e pessoas em nome individual [...]"
Não me parece. Tenho a sensação de que os portugueses querem é que os políticos vão trabalhar para se sustentarem a si e às suas associações recreativas o partidos ou lá como é que os gajos chamam aos grupos em que se reunem.

São as mudanças climáticas

E o aquecimento global. Segundo o Público, que cita os serviços da Comissão Europeia, o clima em Portugal piorou em Maio. Eu sinceramente não dei por nada. Pareceu-me que tivemos um mês de Maio agradável, ameno, por vezes quente, embora com alguns dias de chuva, é certo, mas a chuvinha também cá fazia alguma falta. Agora, o que acho que piorou mesmo foi a sacana da economia. E as finanças públicas. Pelo menos, a mim no final do mês sobra-me cada vez menos...

P.S.: dizem-me que clima económico é uma expressão da Economia. Pois... Não sabia. Estes economistas são uns criativos. Ele é o sentimento económico e mais o clima económico e ainda o pessimismo e a confiança. Já para não falar no andamento económico e nas tendências. Arre!

Relações de vizinhança

Acabo de ouvir que hoje é o Dia Europeu do Vizinho, uma coisa inventada em França e adoptada por Coimbra. A ideia é promover as boas relações de vizinhança. É uma boa ideia. Acho que é hoje que vou lá acima dizer à senhora do 4º Esqº que domingo de manhã não é uma boa altura para aspirar a casa e mudar a disposição dos móveis... A bem do futuro das nossas relações de vizinhança.

[E que história é esta do Dia do Não Fumador? E do Ex-fumador? Não compreendo. Deveria haver, isso ssim, um Dia do Fumador]

segunda-feira, maio 30, 2005

Os britânicos são surdos, os franceses mais espertitos

Vade retro! Segundo os ouvintes da Virgin Radio, estas são as melhores dez canções Britânicas de sempre, de todos os tempos, ever...
1. Oasis: Wonderwall
2. Queen: Bohemian Rhapsody
3. Led Zeppelin: Stairway to Heaven
4. The Beatles: Let It Be
5. John Lennon: Imagine
6. Police: Every Breath You Take
7. The Jam: Going Underground
8. Verve: Bitter Sweet Symphony
9. Robbie Williams: Angels
10. The Stranglers: Golden Brown
Enfim, é no que dá dar ao povo a liberdade de se pronunciar sobre grandes questões contemporâneas. Umas vezes acertam - o Chirac não concordará, mas pronto... - e outras nem por isso.
No meio disto tudo, só me espanta que se tenham esquecido do Elton John e da sua vela ao vento...

Racistas, os Portugueses?!

Pode lá ser!
É o que dirão muitos. Eu ando há anos a dizer que os Portugueses são profundamente racistas, mas raramente alguém concorda comigo. Admirar-me-ia se concordassem.
O José do Ma-Schamba também acha que sim [talvez sem o advérbio...] e até dá um exemplo. É um entre muitos que se poderiam dar.

Três dias ao vento

Os três dias de festival à beira-Tejo não viveram, obviamente, apenas do concerto dos New Order.

Sexta feira: emprego oblige, só cheguei ao Parque do Tejo a tempo de apanhar o final do concerto dos Incubus e não perdi nada: a pergunta / comentário feita por alguém alguns metros ao lado da mesa de som: "Qu'é esta merda?" define o que ainda vi/ouvi na perfeição. Os protugueses The Temple têm energia para dar e vender mas bem podiam arranjar um técnico de som competente e os igualmente portugueses Blasted Mechanism fizeram o habitual: um concerto competente [pergunto-me sempre o que seria desta banda sem o aparato visual...]. Os System of a Down foram esmagadores e até eu fiquei rendido. Os The Prodigy foram uma desilusão. Para Metal havia o dia de domingo e gente mais competente para o fazer...

Sábado: no palco dos "tugas" [como vários músicos portugueses disseram...] foi tudo demasiado fraquinho. Blend, Easyway e Fonzie são absolutamente vácuos e inofensivos. Boss AC é um rapper chateado com o mundo e o sistema que aborrece em vez de incendiar espiritos e Expensive Soul Jaguar Band foi uma razoável banda sonora para acompanhar o "jantar". Antes dos New Order tocaram os seus clones de Alcobaça [cujo nome me recuso a pronunciar e/ou escrever] e depois a grande fraude nacional que dá pelo nome de The Gift. Salvem-nos d[est]a música portuguesa! No palco principal, uns tais de Flipsyde tocaram o que pareceu uma eternidade, os Turbonegro foram divertidos Q.B., os The Hives petulantes e por vezes deliciosos, os Black Eyed Peas foram o sucesso que se esperava entre os adolescentes [e crianças com menos de 10 aninhos...], os New Order ditaram a sua lei e afastei-me para bem longe quando Moby começou o seu concerto.

Domingo: dia de pesos pesados. Pelo palco principal passaram Wednesday 13 que não aquecem nem arrefecem [e bem podem dizer fuck as vezes que quiserem que isso já não choca ninguém...], Mastodon [som muito confuso, demasiado alto e distorcido - e isto noutras circuntsâncias poderia ser um elogio...], Slayer [a mostrar que são provavelmente a mais letal banda de Metal ao vivo - devastadores], Iggy & The Stogges [iguais a si próprios: barulho, muito barulho, provaram mais umavez porque são unanimente considerados os avós de todo o punk rock], Audioslave [a nova coqueluche da música dita alternativa - passei ao lado] e Marilyn Manson [não me dei ao trabalho...]. Pelo palco patrocinado pela Antena 3 e pela Worten [o dos "tugas"] passaram More Than A Thousand [ao longe, muito ao longe], os sempre enérgicos Ramp [quando deixarão de lado a conversa sobre o orgulho pátrio? Ninguém é melhor ou pior só porque é português...], os Bunnyranch e os Wray Gunn [grandes líderes do rock'n'roll à moda do Mondego] e os Blind Zero [que já não vi].

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Balanço final: não fossem os concertos de New Order, Slayer e System of a Down [e pouco mais] e este Super Bock Super Rock teria sido, musicalmente, um fiasco monumental.

Também se enganam...

... e têm dúvidas. They're human, after all. Eu já suspeitava disso há uns anos, mas foi [muito] bom poder ter a confirmação. Ao vivo, sem truques nem subterfúgios. Humanos, mas superiores ao comum dos mortais.

quinta-feira, maio 26, 2005

O meu outro blog...

... faz hoje dois aninhos. Conhecem?

E a propósito desse outro blog, não resisto a recomendar um álbum que a Agenda Electrónica recomendaria: Everything Ecstatic de Four Tet [Domino Records].

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Deve ter sido, deve...

Quem por aqui passa com alguma regularidade [se é que alguém o faz], já há-de ter percebido que gosto de futebol. Hoje estou inconsolável. Depois de um dia de cão, ter-me-ia sabido bem ver a final da Champeons League - que para mim continua a ser a Taça dos Clubes Campeões Europeus - entre o Liverpool [até ontem com 4 troféus conquistados] e o AC Milan [que depois desta noite continua com 6 troféus]. Não vi. Deveres profissionais falaram mais alto. Devo ter perdido um jogo de futebol "à antiga". Os milaneses estiveram a ganhar por 3 a zero e em seis-minutos-seis [!] o Liverpool marcou três golos e levou o jogo para o prolongamento. Acabaram por ganhar no desempate por grandes penalidades. Fez-se justiça. Sem ter visto o jogo [grrr...], acho que está a ganhar um jogo por 3 a zero e se deixa apanhar, merece perder. Por outro lado, e na mesma lógica, quem recupera 3 golos de desvantagem só pode ser campeão.
Steven Gerrard, Vladimir Smicer e Xabi Alonso foram os heróis da noite. Marcaram pelo Liverpool 3 golos em 6-seis-6 minutos [entre os 54 e os 60]. Depois "daqueles" dois minutos em que, "naquela" final da Champions o Manchester United bateu o Bayern de Munique, estes devem ter sido os mais emocionantes minutos de uma final europeia. E eu não vi. Imperdoável.

quarta-feira, maio 25, 2005

And anyway...

... who the fuck cares about the economy? O Benfica é campeão e consta que os portugueses andam felizes da vida... Como aliás se previa. E só não andam mais felizes porque o Sporting deixou os russos do CSKA levar a Taça UEFA para Moscovo, o que, por outro lado, deverá ter deixado felizes os milhares de russos que cá moram e trabalham. E nestas coisas já se sabe: um trabalhador feliz é um trabalhador que produz mais e melhor. Os construtores civis também devem estar, portanto, felizes.

Cumprir promessas é bom...

... para os outros. De qualquer modo não entendo o escândalo que o anunciado aumento de impostos está [irá] provocar nos portugueses. Qual foi o primeiro ministro que cumpriu alguma vez as suas promessas? Estavam à espera de quê? De milagres?! Se era um milagre que os portugueses esperavam, talvez não devessem ter votado no socrático engenheiro. Tivessem, em alternativa, feito uma promessa à Nossa Senhora de Fátima para que ela nos ajudasse com o demoníaco défice. Afinal, a Senhora livrou-nos da maré negra do Prestige [lembram-se?] e ajudou o Benfica a ser campeão [pelo menos foi o que ouvi dizer da boca de vários adeptos que estão neste momento a caminho de Fátima].
Enfim, moral da história [mais uma vez...]: em campanha fazem-se promessas, no governo não se cumprem. A ver se desta aprendemos.

quarta-feira, maio 18, 2005

Não é um pássaro, não é um avião...

... e também não é o Super-Homem. É o Homem-Bala. Se forem para os lados de Leiria não deixem de passar pela loja do Homem-Bala. Tem t-shirts, pins, agendas, blocos de notas e outras inutilidade que dá sempre gosto ter e abriu há menos de uma semana. [Não] por acaso sou amigo do trio de donos [já agora, também sócios na M104 Design de Tomar], mas a loja vale a pena a visita.

[Este post é capaz de me valer um pinzito...]

Em Leiria também valem a pena uma visitinha a Suey Comics [banda desenhada], a Arquivo [livraria, galeria de exposições e mini-café], a Alquimia [discos] o Abadia [restaurante-bar]. E não, não sou amigo dos donos.

Não deixem o caneco ir embora!

Hoje bem podem falar do défice, das férias do Zé Manel no iate do grego, dos sobreiros do Guedes e do Pinheiro, da candidatura do Cavaco ou dos amuos e birras do menino-guerreiro que ninguém está a ouvir.
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Como há dois anos Portugal se concentrou em Sevilha e o ano passado em Gelsenkirschen, hoje só interessa o que se vai passar mais logo em Lisboa.
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O caneco já está no Estádio de Alvalade há algum tempo. Não o deixem ir para Moscovo.
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[Símbolos do
Sporting Clube de Portugal de 1907 a 1913, 1956 a 1964 e o actual, respectivamente]

sábado, maio 14, 2005

Realidade paralela

Andam para aí a dizer e a escrever que a Académica perdeu 4 a 0 com um tal de Moreirense... Não sei de nada. Nem sequer é possível que tal tenha acontecido. Acho até que a Briosa nem joga este fim de semana...

sexta-feira, maio 13, 2005

Pontapés na bola [finalmente uma boa ideia,,,]

Um jornalista da SIC Notícias acaba de afirmar que os dirigentes do Benfica deram ordens à tabacaria do hotel onde a sua equipa de futebol se encontra em estágio para que não fossem vendidos jornais desportivos aos seus jogadores. Parece-me uma excelente ideia. Aconteça o que acontecer, amanhã Vieira e Veiga já não poderão culpar a comunicação social. E, por outro lado, sempre poupam aos jogadores o desgaste psicológico que a leitura das declarações dos dirigentes habitualmente provoca. Oxalá todos seguissem este pedagógico exemplo dos dirigentes benfiquistas [e quando digo "dirigentes benfiquistas", não me estou naturalmente a referir a Veiga, que esse é dirigente do Benfica mas adepto do FêCêPê...].

quinta-feira, maio 12, 2005

Nostalgias [hoje sem qualquer relação com Coimbra]...

A onda nostálgica [também não era preciso exagerar...] que tem assolado este blog desde terça-feira, hoje [noutro local] deu-me para isto. Ik? Mux! [for electronic music lovers only]

P.S.: não detestam posts com overdoses de links?!

Falaram e...

... mais valia terem ficado caladinhos.

1. Acabo de ouvir na TSF o "insuspeito" Paulo Portas classificar Abel Pinheiro e Luís Nobre Guedes de "pessoas insuspeitas". Há aqui qualquer coisa que não bate certo. Uma coisa é que todos sejamos inocentes até prova em contrário - parece que é esse um dos princípios base do nosso sistema jurídico. Outra, diria completamente diversa, é todos - ou alguns - sermos "pessoas insuspeitas".
Acontece que as autoridades que tratam de assuntos tão suculentos como tráfico de influências, corrupção e outras minudências não concordam com Paulo Portas e acham que Guedes e Pinheiro são até potenciais culpados de algumas "irregularidades"...

2. Um idiota que a Igreja Católica teve o azar de ordenar padre produziu umas declarações absolutamente inqualificáveis sobre o assassínio de Vanessa Pereira [cinco anos, encontrada morta nas águas do rio Douro]: «Matar uma pessoa no seio materno é mais grave do que matar uma pessoa que não se pode defender. Uma menina de cinco anos pode reagir, pode chorar, queixar-se».
Não quero entrar em polémicas sobre o aborto ou os maus tratos a menores [homicídios incluidos]. Porém, e citando o nestas matérias insuspeito Manuel Villas-Boas [comentador de assuntos religiosos da TSF], o que o idiota disse é «enormidade que ofende a condição humana [...] Não haverá nenhuma religião que possa estabelecer esta diferença na morte de uma criança». "Enormidade" será o minímo a dizer sobre o que Domingos Oliveira, pároco de Lordelo do Douro, disse.

P.S.: direito e teologia são matérias nas quais sou absolutamente leigo e se calhar também eu deveria ter ficado "caladinho", evitando cair na tentação tão portuguesa de produzir opiniões sobre tudo e mais alguma coisa, mas enfim... Já está, já está e um blog [também] é feito destas coisas.
P.S.: Só mais uma coisa, [na minha opinião] Domingos Oliveira se não é uma besta, disfarça muito bem,

quarta-feira, maio 11, 2005

Ainda Coimbra

Dos cinco anos que permaneci em Coimbra retenho com particular carinho a memória do primeiro concerto dos imensos Young Gods em Portugal. Foi na Broadway, onde dificlmente entraria não fossem os Young Gods, já nem sei bem em que ano [88? 89? 90?]. Se bem lembro, não seriam muito mais de cinquenta os espectadores, mas de alguns lembro-me eu bem: o Paulo [parceiro / cumplice de aventuras várias e desmandos sortidos na cidade], a Paula [que agora deve ser professora numa escola qualquer], a Olga [a pessoa mais excêntrica da cidade na altura e que me iniciou na música industrial] e um gajo do qual nunca soube o nome e que gravou o concerto. Na Broadway só voltei a entrar mais uma vez [para assistir a um outro concerto, de uns franceses chamados The Grief, aos quais perdi o rasto]. Os Young Gods conquistaram-me para a vida.
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Num cantinho da memória quase ao lado desse, está o magnífico concerto dos Duruti Column de Vini Reily no TAGV [Teatro Académico Gil Vicente para os não-iniciados...] em Maio de 1988 do qual ainda para aí andam as duas cassetes que gravei [era a minha fase bootleger...]. E no mesmo ano os A Certain Ratio e a Anamar junto ao rio, quando os concertos no Parque eram no Parque mesmo, no meio das árvores, antes de mudarem para o parque de estacionamento e depois para o outro lado do rio.
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What the fuck is...

Tráfico de influências?
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terça-feira, maio 10, 2005

Coimbra, 1987 - 1992

Durante cinco anos "vivi" na cidade de Coimbra. Durante cinco anos passei ao lado das tradições universitárias: nunca tive traje académico, não participei em latadas, queimas das fitas, serenatas ou rasganços, nunca gostei de fado de Coimbra e nunca praxei ou fui praxado. Segundo alguns colegas da altura, não tinha "espírito académico". Nunca os desmenti. Não, eu nunca tive "esse" espírito académico.
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A "minha" Coimbra nesses cinco anos foi a Coimbra do Moçambique e do Académico [quando o primeiro fechou], do States e das sessões de cinema numa sala minúscula nas traseiras da Associação, das conversas nas longas tardes da FLUC em substituição das idas às aulas e dos jogos de king e poker de dados no bar da FLUC, ou das bifanas no Mija-Cão. Foi também a Coimbra dos M'as Foice, banda mítica da cidade de finais dos anos 80 [existiram de 87 a 91] que odiava, com profunda devoção, a cidade dos doutores, das capas e batinas, da praxe e dos trajes académicos.
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O Blitz fez-me recordar hoje esses cinco estranhos anos na cidade de Coimbra, que acabei por aprender a amar à minha maneira. Com o Blitz de hoje foi colocado à venda um álbum que reune gravações dos M'as Foice. Lá estão os três grandes clássicos underground Cu Nimbriga dos Morcegos [os morcegos eram / são os estudantes de negro trajar], Coca Cola Billy [retrato sonoro do Moçambique] ou Yuppie Yupie Lá Lá Lá. Lá está uma banda sonora alternativa para as memórias que alguns guardamos de finais dos anos 80, princípios dos 90.

Mais informação sobre a "outra" Coimbra que vai existindo e resistindo e sobre os M'as Foice em Jhaergio [http://www.jhaergio.com]

domingo, maio 08, 2005

sexta-feira, maio 06, 2005

Ah... Como é belo o fair play!

Deve ser mesmo verdade: Co Adriaanse, treinador do AZ Alkmaar, é o próximo treinador do F.C. Porto. A prova: o homem veio hoje dizer que o golo de Miguel Garcia é ilegal porque foi marcado com o ombro [com o ombro, não é falta, acho e, mesmo assim, aquele golo é mais golo que o golo que levou o Liverpool à final da Champions League]. Já anda a treinar as acusações às equipas de arbitragem para a próxima época. Ou isso ou então esteve à conversa com Dias da Cunha...
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Não sei se o senhor já comentou o penalti não assinalado sobre o mesmo Miguel Garcia [e consequente cartão que ficou por mostrar] ou o jogo violento de um tal de Van Galen [que chegou a agredir João Moutinho].
Estranho: ainda ontem o mesmo senhor dava os parabéns ao Sporting, dizia que até à final ia ser adepto do Sporting e desejava que o Sporting ganhasse esse jogo. O que se passou?

Aviso à navegação:linguagem imprópria

Aqui em baixo há alguns posts com linguagem que pode ferir ouvidos mais "sensíveis" ou "puritanos". Os termos que poderão ferir susceptibilidades são "Isaltino Morais" e "Valentim Loureiro"... Só para que conste e para que não digam que não avisei.

Foda-se! Deve ser por isto que não sofro de stress...

A Teoria do Foda-se aqui, onde cheguei através deste post na Normalidade Pública.

What the fuck is a...

Valentim Loureiro?
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What the fuck is an...

Isaltino Morais?
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quinta-feira, maio 05, 2005

Nunca perder soube tão bem

Ou outra forma de dizer: há derrotas que sabem melhor que algumas vitórias.

[Emblema do Sporting Clube de Portugal em 1963, quando ganhou a entretanto extinta Taça das Taças]

Yet another post on football...

Logo à noite o Sporting joga - com o AZ Alkmar - a possibilidade de estar presente na final da Taça UEFA [a 18 de Maio no seu próprio estádio].

Espero que a malta orientada por José Peseiro faça um jogo ao nível de alguns que já fez este ano [Benfica, Feyenord, Newcastle, Middlesborough, por exemplo]. E se lá chegarem - à final - será um feito espantoso para o futebol português. Senão repare-se: o F.C. Porto esteve [e ganhou] na final da Taça UEFA em 2003, na final da Liga dos Campeões em 2004, venceu a Taça Intercontinental em 2004 e disputou por duas vezes [e perdeu] a Supertaça Europeia; a selecção portuguesa de futebol esteve [e perdeu - que raiva! - para uma equipa de toscos caceteiros que não sabem jogar à bola] na final do Campeonato Europeu de Futebol em 2004. E não me esqueço que há dois anos o Boavista esteve também nas meias-finais da Taça UEFA. Se o Sporting lá chegar - e vencer - estes serão os três anos mais brilhantes do futebol português a nível internacional [e já nem será preciso invocar os feitos de Figo, Rui Costa, Paulo Sousa ou José Mourinho ao serviço de clubes estrangeiros - e digo isto sem ponta de nacionalismo ou patriotismo].
Se tivessemos esta produtividade cá dentro - no futebol e em outras áreas - não estaríamos com certeza no último lugar da União Europeia [ah pois... ainda há dez países atrás de nós, mas palpita-me que será por pouco tempo...].

Porto de honra

O mês de Maio começa em grande: Laurie Anderson actua amanhã e depois no [Teatro Nacional de São João]. Um excelente pretexto para uma viagem ao Porto.
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Se lhe juntar uma passagem pela
Agência, outra pela Matéria Prima, outra ainda pelos Maus Hábitos [Alexandre Soares e Vítor Rua vão lá tocar no Sábado] e uma francesinha num sítio que eu cá sei [queriam...] , temos uma bela receita para um fim de semana quase perfeito. Nem peço mais nada.

Eu já suspeitava...







American Cities That Best Fit You:



60% New York City

60% Philadelphia

55% Chicago

50% Honolulu

50% Miami


Não sou muito dado a estas coisas que pululam por aí, mas de vez em quando acho-lhes piada. Nova Iorque, Filadélfia e Chicago, entendo muito bem. Já Honolulu e Miami... Não percebo a lógica. Definitivamente Nova Iorque.

terça-feira, maio 03, 2005

A vida tem destas coisas

Encontros e desencontros, chamam-lhe os entendidos e os literatos. Nas últimas duas semanas "tropecei" em três amigos de longa data que já não via há alguns anos. Sabia apenas vagamente do seu paradeiro [citando um grande líder precocemente caido em desgraça, "andam por aí"]. O mais curioso é que com um deles já me tinha cruzado algumas vezes sem o saber. É o JPF do Fado Falado. Coisas da blogoesfera.

Desculpe lá, senhor agente... Não sabia que era obrigatório...

Vi a reportagem a que se refere este post no Às duas por três [acabo de o descobrir] e confesso que nem reparei na infracção cometida a bordo de um carro da Brigada de Trânsito pelo Presidente da República... Vão ver o que foi.

segunda-feira, maio 02, 2005

Estradas ou valas comuns?

O Presidente da República anda por aí, para usar uma expressão que esteve muito in há umas semanas, numa presidência aberta - ou coisa que o valha - consagrada à sinistralidade rodoviária. Faz bem. Ainda que, como Rui Zink referia esta manhã na SIC Notícias, talvez o pudesse e devesse ter feito há mais tempo. Afinal, o homem já é "Presidente de todos os Portugueses" há nove anos e nestes nove anos morreram milhares de Portugueses nas nossas estradas, auto-estradas, ruas, IPs, atalhos, ICs, VCIs, caminhos, Circulares, acessos, vielas e ruelas. Nada vai mudar com esta presidência aberta, claro, mas pode ser que durante estes dias nos comportemos um pouco na estrada.

O regresso do comentador político [?!]

"É inteligente", "É esperto... está a ser esperto neste momento", "Gosto do estil dele".
Pedro Santana Lopes sobre o ex-outro candidato, actual primeiro ministro de Portugal. Só não tenho a certeza, como a SIC Notícias e a TSF parecem ter, de que isto seja um elogio. E mesmo sendo, vindo de quem vem... Mais não digo.