quarta-feira, janeiro 26, 2005

Estes nipónicos são loucos!

Duas empresas de brindes japonesas, a Takara e a Tomy, criaram plantas que, ao crescer, revelam uma mensagem de quem as oferece. Esta poderá ser uma alternativa, mais lenta mas sem dúvida mais sedutora, aos enjoativos SMS's.

terça-feira, janeiro 25, 2005

Isto é uma revista

Adoro revistas. De tudo e mais alguma coisa. Não conhecia esta. É uma publicação gratuita e exclusivamente online. This is a magazine [com palavras e imagens lá dentro].

Wake up,
Brush your teeth,
Work on toothpaste commercial,
Brush your teeth
Sleep
Die
[Memo III Saatchi & Saatchi, in This is a Magazine]

quinta-feira, janeiro 20, 2005

É de facto preciso um levantamento nacional...

Patéticos e patetas

1. Ontem à noite, Nuno Cardoso - ex-presidente da Câmara Municipal do Porto, candidato a deputado pelo PS e candidato a candidato à Câmara Municipal do Porto - deu uma pseudo-conferência de imprensa a propósito do facto de ter sido ouvido pela Polícia Judiciária num processo relacionado com as estranhas negociatas, perdão, os estranhos negócios entre a Câmara do Porto - quando Cardoso era presidente - e o maior clube da cidade. Pelo meio anda também uma família Ramalho. Cardoso resolveu disparar em todas as direcções, acusando Aguiar Branco - ministro da Justiça, candidato a deputado pelo PSD e "amigo de Rui Rio" - e Rui Rio - presidente da Câmara portuense e, presumo, amigo de Aguiar Branco - de serem os responsáveis pelo facto de a Judiciária o ter chamado agora a prestar declarações. Todos percebemos o que o senhor Cardoso quis dizer: Branco e Rio manipularam a Judiciária em benefício dos seus interesse pessoais e políticos. A pseudo-conferência de Cardoso e as suas palavras são ilustrativas da estirpe do senhor.
2.Ontem à tarde, Isabel Damasceno - presidente da Câmara Municipal de Leiria - foi ouvida pela Polícia Judiciária no âmbito do processo Apito Dourado. A senhora veio dizer - ou mandou dizer, não percebi - que tinha sido ouvida na qualidade de testemunha. A senhora terá sido chamada porque a sua filha é amiga de uma neta de Pinto de Sousa - um dos arguidos do processo e sócio de uma empresa do ramo automóvel em Leiria. Portanto, e se bem entendo, os senhores da PJ são uns coscuvilheiros que andam para aí a bisbilhotar as relações de amizade entre filhas de autarcas e netas de advogados que são também vendedores de automóveis e têm ligações à arbitragem. Ouve-se e pasma-se. Só não se entende porque decidiu a Juciária constituir Isabel Damasceno como arguida do precosso Apito Dourado.
3.Pedro Santana Lopes - ex-presidente de um clube lisboeta, das Câmaras Municipais da Figueira Foz e de Lisboa e primeiro-ministro em gestão, além de figura proeminente da imprensa cor-de-rosa - veio ontem acusar José Sócrates - ex-ministro do Ambiente, ex-comentador político-televisivo e candidato a primeiro-ministro - de ter nomeado Filipe Batista para Inspector Geral do Ambiente quando até já tinham acontecido as eleições de2002 ganhas por Durão Barroso, o tal que voou para Bruxelas assim que o barco da governação começou a adornar. Acontece que Batista foi nomeado para o cargo que ocupa por Isaltino Morais, ex-ministro do Ambiente do governo de Barroso e caído em desgraça por causa de umas contas bancárias na Suiça. Entretanto, Miguel Almeida já veio dizer que tinha sido ele a passar a informação ao seu líder e que se tinha enganado nos nomes. Ele queria dizer era Carlos Mourato Nunes e Instituto Geográfico Português. Percebe a confusão: "Filipe" confunde-se facilmente com "Carlos" e "Batista" é muito parecido com Mourato Nunes; além do mais "Inspector Geral do Ambiente" e "Instituto Geográfico Português" são praticamente a mesma coisa..

terça-feira, janeiro 18, 2005

Uma campanha alegre [em actualização]

Ando um bocado desiludido com os últimos dias políticos nacionais. Tirando os mais recentes ziguezagues de Sócrates e umas declarações de Santana criticando as contradições de Sócrates, naquilo que até poderia ter sido um exercício de auto-crítica, nada de muito excitante tem acontecido. Ainda se ao menos um ministro fosse em visita oficial a qualquer lado... Mas nada. Nem as últimas declarações de Alberto João I, rei da Madeira, do Porto Santo e das Ilhas Selvagens me animaram: apenas disse que a Portugal falta a ousadia dos madeirenses. Nem uns insultos aos alvos do costume.
Uma modorra a vida política nacional. Devem andar todos derretidos com a história do miudo indonésio com a camisola da selecção nacional de futebol...

Agora já há dinheiro, é?

Nada como estarmos a menos de um mês das eleições para aparecer dinheiro para tudo e mais alguma coisa. Por estes dias tem sido um vê se te avias de projectos anunciados, obras a realizar e medidas a tomar. Hoje foi a vez de o ministro António Mexia anunciar o início das obras para o TGV - começam já em... finais de 2006. E parece que afinal também vai haver dinheiro para a construção de uma terceira travessia do Tejo. Salvé Santana, é o fim da crise! Hossana: a retoma está aí!
Já só estou à espera de ver a actual coligação a anunciar, antes de Fevereiro, o início das obras do aeroporto da Ota, o tal que para já não é para construir [dizem eles].
Também foi bonito ver Santana todo ufano na inauguração do novo Palácio da Justiça de Sintra, uma obra iniciada nos longínquos tempos do ministro António Costa, actual deputado europeu pleo Partido Socialista.

E os outros?!

Milagre, coragem, emoção, determinação ou força são algumas das palavras que têm sido utilizadas para contar a história do rapazinho indonésio que apareceu numa praia local envergando uma camisola da selecção nacional de futebol. Entretanto, Martunis tornou-se numa vedeta, principalmente em Portugal, e há dias a fio que não sai dos noticiários das nossas televisões que rapidamente esqueceram os outros todos - miudos e graudos - que morreram ou perderam tudo [família, casa, haveres] em consequência do tsunami.
Sorte a de Martunis que tinha uma camisola da selecção na hora fatídica. Azar dos outros todos.

sexta-feira, janeiro 14, 2005

É que temos mesmo homem!

"[...] o melhor exemplo da política feita de marketing [...] muita cosmética e pouca substância".
"Foi cosmético enquanto foi ministro, é agora cosmético [...] e será cosmético se algum dia o país tiver a infelicidade de o ver chegar a primeiro-ministro."
"[...] um aluno brilhante dessa escola de desgoverno em que [...] é exímio"
" [...] é flagrante e evidente a ausência de uma única ideia estruturada que dê solidez e credibilidade ao seu discurso."
"[...] sempre a disparar ao lado [...] como diz o povo, cada vez que ele fala, 'cada cavadela, sua minhoca'".
Que se desenganem os incautos: o mergulhador Sarmento não estava a falar apenas de Sócrates. Ele referia-se também e nitidamente ao chefe do seu partido e do seu gov... bem, do... quer dizer, o... enfim, aquilo a que ele pertence. Teremos, como alguns suspeitam, homem para disputar a liderança do PSD no dia a seguir às eleições?

Temos homem!

Nuno Morais Sarmento, o impoluto ministro que recentemente esteve a mergulhar nas águas de São Tomé e Principe em busca de petróleo, lançou violentas críticas a José Sócrates, seu opositor no distrito de Castelo Branco onde ambos concorrem como cabeças-ocas à Assembleia da República. O antigo pugilista que tem dado a cara nos momentos mais trapalhões e caricatos do governo promete não dar tréguas a Sócrates. Temos homem, temos...

Défice

Supostamente todos os países da União Europeia têm o mesmo peso, iguais direitos e os mesmos deveres. Acontece, porém, que há sempre uns que são mais iguais que outros.

quinta-feira, janeiro 13, 2005

O coice

Há uns anos ouvi um amigo meu referir-se ao que ele descrevia como a "teoria do coice". Imaginemos um burro e alguém que teima, contra todos os conselhos, em picá-lo. Por mais paciente que o burro seja, chegará o momento em que se farta de ser picado e acabará por começar aos coices. O burro, nesta teoria, representa a Terra e o "alguém" a espécie humana.

Lembro-me frequentemente dessa "teoria", especialmente em alturas como a que vivemos por estes dias: o violento tremor de terra no Sudoeste Asiático e consequente maremoto; as violentas tempestades no Norte da Europa; as chuvas torrenciais na América [do Norte e do Sul]; os incêndios florestais na Austrália; o longo período sem chuva que afecta Portugal; as temperaturas amenas na Rússia. Parece-me que tudo isto não é mais do que a Terra a dar coices. Depois de a espécie humana a picar desenfreadamente, a boa e velha Terra fartou-se. Por muito tecnologicamente evoluída que seja a espécie humana, a Terra continua a ser quem mais ordena.

Lógica briosa

O Rio Ave empatou com Sporting, FCPorto e Benfica. Logo, o Rio Ave é tão bom quanto estes. A Académica eliminou o Rio Ave da Taça de Portugal [e em Vila do Conde!] ganhando por dois a zero. Logo a Académica é melhor que o Rio Ave que é tão bom quanto Sporting, FC Porto e Benfica. Logo a Académica é melhor que estes três. Agora gritem comigo: Brioooooosa!

M.: 'tás a ver? Eu não dizia que era com o Vingada [que até ganhou umas coisas no Egipto] que "lá" íamos?

terça-feira, janeiro 11, 2005

No comments

Um amável Anonymous deixou, a propósito de um post ali em baixo, uns comentários que não resisto a transcrever.

"Dinaussarius é a puta que te pariu
Anonymous 01.11.05 - 12:29 am"

"Deves ser é um nazizeco de merda, com ideias ocas, se te vais abster e não votar no PC então deixa o povinho por lá quem quer (mts ps´s e psd´s) e quando tiveres completamente atolado na tua propria merda, lembra-te
Anonymous 01.11.05 - 12:33 am"

Três pequenos reparos apenas: onde se lê "por", creio que o anónimo amigo quereria dizer "pôr" [ou seja "colocar"...]; onde se lê "PC" creio que o simpático anónimo se refere ao Partido Comunista [Português, penso] e não a "Personal Computer"; finalmente, quando o anónimo comentador escreve "tiveres" [verbo "ter", sinónimo de "possuir"] penso que quereria dizer "estiveres" do verbo "estar".

segunda-feira, janeiro 10, 2005

Mais de metade dos portugueses estão enganados

«Mais de metade dos portugueses (54 por cento) acham que a protecção civil está "mal" e muito "mal preparada" para lidar com as consequências de um eventual terramoto em Portugal, indica uma sondagem PÚBLICO/RTP encomendada à Universidade Católica Portuguesa.»
Tenho praticamente a certeza absoluta que a protecção civil não está preparada para um eventual terramoto em Portugal. Nem bem nem mal. Não está preparada e ponto final. Oxalá eu esteja errado.
Já agora: "Mais de metade dos portugueses acham..."???

Descida ao inferno?

Nos últimos tempos, nada parece correr bem a Pinto da Costa. Ele foi [é] a história do Apito Dourado; depois a tentativa frustada de "meter" Pôncio Monteiro [pausa para uma longa gargalhada...] no Parlamento para irritar Rui Rio [que assim ganhou mais um braço-de-ferro com Pinto da Costa]; e agora a sua equipa de futebol viu-se ultrapassada pelo Sporting e pelo Boavista na classificação do campeonato nacional de futebol. Tempos negros.
E a Académica que continua a afundar-se na classificação... M., não te preocupes: o Vingada vai fazer uma segunda volta triunfal e ainda lá vamos este ano! [private joke]

sexta-feira, janeiro 07, 2005

Abstenção?

Os acontecimentos dos últimos dias [ia escrever "dos últimos anos" mas não quero ser acusado de exageros...] têm demonstrado abundantemente a falência do sistema político português e a incompetência [e o carreirismo - leia-se "tachismo"] que caracteriza a generalidade da nossa classe política. Refiro-me em concreto ao processo de constituição das listas para candidatos a deputados - e ao resultado desse processo - nos principais partidos portugueses [PSD e PS], os tais que José Manuel Fernandes designa no editorial do Público de hoje como "os pilares da democracia portuguesa". As listas do PSD são coerentes com os 4 meses de desgoverno santanista: uma trapalhada onde abundam "figuras" que em nada irão prestigiar o Parlamento e que nada de substantivo têm para oferecer à democracia portuguesa. Trata-se, genericamente, de incompetentes e inúteis unicamente interessados nas suas "carreiras políticas" e sem uma ideia para amostra. As listas do PS, que supostamente têm por objectivo devolver a confiança aos portugueses, não acrescentam nada de novo ao que se conhece do partido de Sócrates: basicamente apresenta-nos mais do mesmo e isso é, em geral, o pior do guterrismo. As novidades são confrangedoras: a viúva de um ex-ministro das Finanças falecido em campanha para o Parlamento Europeu e a filha do arcebispo socialista de Braga são apenas dois exemplos da "novidade" e "abertura à sociedade civil". Com listas destas, não me parece que esta gente leve o meu voto.
Há sempre a hipótese de votar no CDS-PP, o tal que elaborou as suas listas com "elevação", "serenidade" e "elevado sentido de Estado". Pois, pois... Estamos a falar do partido que atirou Narana Coissoró, um dos nossos melhores parlamentares, para cabeça de lista em Faro, onde o CDS nunca elegeu nenhum deputado. Ou seja, fico com a ideia que Portas continua a livrar-se daqueles que no seu partido ainda representam o passado centrista de Freitas do Amaral, Amaro da Costa e Adriano Moreira. Também não vou por aqui.
O PCP, perdão, a CDU. Com todo o respeito, os dinossauros desapareceram há milhares de anos e não creio que seja possível ressuscitá-los. E se quisesse viver num país governado por Jerónimos de Sousa emigrava para Cuba ou para a Coreia do Norte.
Resta-me, dos partidos com representação parlamentar, o Bloco de Esquerda. Acontece que o moralismo e os ares de superioridade intelectual de Francisco Louçã e seus pares não me seduzem. Por muito "chique" que seja esta esquerda, não lhe encontro qualquer ideia válida para o país. Não me basta concordar com algumas das suas causas [a despenalização do aborto ou a liberalização das drogas, por exemplo], para lhes oferecer o meu voto.
Finalmente, os "outros". Não contam para nada.
Como se não bastasse, o sistema eleitoral através do qual são eleitos os nossos deputados não serve os interesses do país e as sempre prometidas reformas do mesmo nunca passam disso mesmo: promessas, intenções, palavras ocas, mentiras.
Por mim, a decisão começa a ser cada vez mais nítida: abstenção. Abstenção pura e simplesmente. Aliás, pergunto-me o que sucederia em Portugal se, digamos, 75% dos eleitores virasse as costas aos nossos partidos e não comparecesse nas assembleias de voto.
..

quarta-feira, janeiro 05, 2005

Uma campanha alegre

Lamentavelmente, o CDS-PP, o PCP [que nas eleições muda de nome e se chama CDU] e o Bloco de Esquerda não estão a contribuir para a divertida [pré-]campanha eleitoral em curso. Refiro-me ao facto de não haver notícias de confusões na constituição das listas a deputados, nem acusações de traições, nem pressões para incluir ou afastar nomes das listas. Uma vergonha! Valham-nos o grandes partidos que tão pródigos têm sido em episódios anedóticos.

There are killers on the road

Segundo acabo de ouvir na SIC Notícias, em 2005 morreram nas estradas portuguesas 1124 pessoas. Só na operação de Ano Novo foram 11. Andar de automóvel em Portugal é mais perigoso do que morar em Bagdad.

terça-feira, janeiro 04, 2005

Entretanto, bolas ao poste

Pinto da Costa, arguido do caso Apito Dourado que ofereceu um relógio a Valentim Durão e outro a Durão Barroso e que não gosta de Rui Rio [mas parece que é amigo de Pôncio Monteiro, que já não é número dois pelo PSD no Porto] e presidente de um clube de futebol: [a propósito de uns jogadores que se atrasaram no Brasil] "Quando há um regulamento interno é porque há normas que têm de ser seguidas. Quando não são cumpridas, só temos de actuar em conformidade, mas claro que não vamos matar ninguém." Olha que não sei: os Super-Dragões eram gajos para isso. Afinal, quem ameaça o homem que lhes deu dois campeonatos nacionais, uma Taça de Portugal, duas taças europeias e mais não sei o quê, é capaz de tudo.
Mais a sul: o Desejado regressou finalmente do Brasil e, segundo A Bola, fez aos jornalistas aquilo que costuma fazer aos adversários [e às vezes a si próprio]: fintou-os. Hoje não joga contra o F.C. da Pampilhosa mas no sábado lá deve estar pronto para fintar os defesas do "eterno rival" no "clássico" mais clássico do futebol à portuguesa.
Lá para os lados do Centro Comercial Colombo: aquele velhinho simpático que assim que receber um convite volta para Itália [partindo do princípio que ainda alguém o quer por lá...] também já regressou e foi com os seus jogadores para Coruche [ao que sei, terra natal do treinador do "eterno rival "]. Entretanto, o velhinho já deve ter conhecido um tal de Roger, o novo reforço [para aí pela terceira vez] do clube que alegadamente treina.

Terá sido modéstia?

Nothing changes on new year's day

Avançamos por 2005 dentro com as costumeiras trapalhadas, intrigas e negociatas da política portuguesa. O PSD de Bragança rejeita Duarte Lima como cabeça-de-lista. O inenarrável Pôncio Monteiro produziu umas declarações sobre o igualmente inenarrável Rui Rio, presidente da Câmara portuense, que deixaram o PSD em polvorosa e já se fala na hipótese de o afastar da lista de candidatos pelo Porto. Mas os socialistas também não têm razões para rir da desgraça alheia: a Federação Distrital de Setúbal não quer Paulo Pedroso a concorrer pelo seu distrito. Entretanto, já ouvi dizer que Ferro Rodrigues se recusou a ocupar o segundo lugar da lista por Lisboa e em Santarém também houve "uns protestos". Como se vê, a campanha prossegue com a elevação habitual, discutindo-se os temas que realmente interessam. À classe política dirigente, pois claro. Portugal bem pode esperar.

P.S. para os mais desatentos: o título deste post foi sacado directamente de um tema - New Year's Day - dos U2 [que actuam em Portugal emAgosto deste ano].

segunda-feira, janeiro 03, 2005

Ajudar

Deixo aqui este link. Trata-se de uma lista de organizações que estão a recolher donativos para o auxílio às vítimas do desastre no sudoeste asiático.

Apelo de emergência


CVP APOIO ÀS VÍTIMAS DO ABALO SÍSMICO E DO TSUNAMI
BANCO BPI
NIB 0010 0000 137 222 70009 70
Conta nº: 1-1372227000009

2005

Entramos no ano de 2005 sob o signo da morte e da insignificância da vida humana. Além de lamentar as mortes, as vidas despedaçadas e a devastação no sudeoeste asiático, não posso deixar de pensar na fragilidade da espécie humana. Lamentavelmente, estas demonstrações do poder da Natureza não nos ensinam nada. Já era tempo de deixarmos de acreditar que controlamos ou que podemos vir a controlar o planeta. Já era tempo de deixarmos de acreditar que o planeta nos pertence - nós é que lhe pertencemos.
Entretanto, um bom 2005.