segunda-feira, novembro 23, 2009

A praga...

... dos telemóveis nos concertos é absolutamente irritante. Será que esta gente já não sabe ver a realidade sem recorrer à mediação do pequeno visor do seus gadgets?

Ontem à noite...

... os Massive Attack foram novamente narcóticos e a Martina Topley-Bird foi muito mais que mero concerto de aquecimento para os cabeças de cartaz.
A primeira vez que vi os Massive Attack em concerto foi no Pavilhão Atlântico, há uns 10 anos, e posso afirmar com segurança que foi dos poucos concertos a que lá assisti de que gostei. Na altura, a terrível acústica do Atlântico não foi obstáculo a um concerto soberbo. Uns anos depois voltei a vê-los, no Coliseu dos Recreios, e a coisa soube-me a prato requentado. E morno, ainda por cima. Seis anos sem álbuns arrefeceram ainda mais o meu interesse pelos Massive Attack, ainda que Blue Lines seja um dos álbuns que ouço recorrentemente.
Ontem, reconciliei-me com os ambientes quase sempre densos e negros, duplamente, do projecto que inventou, praticamente sozinho, o trip hop no início dos anos 90. Soube bem ouvir os temas incontornáveis de Blue Lines e Mezzanine. Soube bem ouvir Horace Andy, cuja voz em concerto é absolutamente arrepiante. Soube bem ouvir Martina Topley-Bird, companheira de Tricky nos álbuns deste que realmente interessam [Maxinqaye e Pre-Millennium Tension], antes dos Massive Attack e depois com os Massive Attack. Soube bem ouvir os temas novos, a editar em 2010, que auguram um álbum de qualidade acima da média.

sábado, novembro 21, 2009

A ver...

... em concerto nos próximos dias: Massive Attack, Moritz von Oswald Trio e Isis. Campo Pequeno, amanhã, Teatro Maria Matos, quarta feira, e Incrível Almadense, sábado.

quarta-feira, novembro 11, 2009

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segunda-feira, novembro 09, 2009

Há vinte anos, alguém...

... proclamou o "fim da História" e muitos o repetiram. Para quem sempre gostou de História, isto terá sido preocupante. A História não acabou, claro. Logo a seguir ao desmoronar do Muro, e do comunismo, veio a primeira guerra do Golfo e as guerras na antiga Jugoslávia. E a História continuou, claro.

Há vinte anos...

... caía o Muro de Berlim e ruía o comunismo na Europa. Por esses dias eu tinha 20 anos e andava Coimbra, vagamente preocupado com um curso genericamente aborrecido, e assisti com incredulidade aos acontecimentos de 1989-90. A queda do Muro e o fim do comunismo parecia-me tão pouco plausível como aos meus avós terá parecido plausível a chegada do Homem à Lua. Por esses dias e por causa desses, percebi que realmente nada dura para sempre e que, como escreveu Camões, todo o mundo é composto de mudança.

quinta-feira, novembro 05, 2009

Não é para quem quer...

... é para quem pode. Ouvi há muitos anos esta frase pela voz grave de António Sérgio. Suspeito que a frase é da autoria de Ana Cristina Ferrão, sua companheira, colaboradora e cúmplice. António Sérgio foi-nos roubado no domingo.
Ele era a primeira e uma das minhas maiores referências a nível musical. Não sendo António Sérgio um músico, isto poderá parecer extraordinário, mas a verdade é que ele é, no melhor dos sentidos, uma referência musical. Só quem nunca se deixou guiar pela sua voz e pelos discos que nos sugeria não o compreenderá.
Foi com ele que eu, como muitos outros, aprendi a ouvir música. E mais do que a ouvir música, aprendi também a ouvir muitas músicas, diferentes músicas, de diferentes origens e diferentes tempos. O que sou hoje como ouvinte devo-o quase integralmente ao Som da Frente e ao Lança-Chamas.

Esta noite havia...

... concerto de homenagem a João Aguardela no CCB. Querer nem sempre é poder e desta vez por muito que quisesse não pude.
Fica o registo, porém.

A primeira coisa...

... a fazer devia ser actualizar a lista de links. Mas não me apetece e falta-me o tempo.