Morte ao sol: finalmente o responsável (?) pela pasta da Saúde em Portugal resolveu aparecer a falar das centenas de vitimas da onda de calor que assolou o país há algumas semanas. O sr. Luís Filipe Pereira - supostamente Ministro da Saúde - parece que veio dizer umas patacoadas sobre o assunto (blah blah blah... não foram mil trezentos e tal mortos... blah blah blah... o seu Ministério não esteve em silêncio... blah blah...). A dúvida que surge neste momento é apenas uma: se estava tão bem caladinho, para que é que resolveu agora abrir a boca? Demita-se sr. Ministro.
P.S.: ouvi dizer que há hospitais no interior do país sem ar condicionado, ou seja, onde as temperaturas terão, no seu interior, ultrapassado os 40 graus... Devo ter sonhado... Num país civilizado, como o nosso, isso jamais poderá ser verdade...
Jornalismo (???) desportivo: ou talvez fosse melhor escrever "jornalismo na desportiva"... pelo menos parece ser essa a atitude reinante nas redacções dos jornais desportivos nacionais. Assim se explica a primeira página d'A Bola de hoje (manchete "Nem Marte ajudou") a propósito do esperado afastamento do Benfica da pré-eliminatória da Liga dos Campeões. Mas porque raio haveria Marte - o planeta vermelho - ajudar o Benfica (que, como sabemos, não são "vermelhos" mas sim "encarnados", tudo porque no tempo da outra senhora "vermelhos" era um termo proibido que servia para designar os maléficos Comunistas...)? Se Marte tivesse alguma coisa que ver com este planeta - para além do facto de habitar o mesmo sistema solar... - de certeza não teria deixado o Comunismo chegar ao ponto a que chegou... Além de que, como toda a gente sabe, os Marcianos são verdes! Duh...
Outra vez a Casa Pia: a sempre inefável SIC descobriu o nome do 12º arguido do processo Casa Pia. Ficámos todos a saber quem o senhor é, onde mora e, até, onde trabalha... Queira Marte que nada de mal aconteça ao senhor, que, até prova em contrário (até ser julgado, até ser lida uma sentença) é inocente. Mais jornalismo na desportiva...
Outra vez (ainda...) os incêndios: Direcção-Geral de Florestas contabiliza 340 mil hectares de área ardida. Onde? Em Portugal? Incêndios? Quais incêndios? Mas ardeu alguma coisa? Então os temas da agenda nacional não são o escândalo Casa Pia, as trapalhadas da Moderna, a eliminação do Benfica e o próximo Big Brother? Mas anda tudo parvo? Qualquer dia ainda se lembram de fazer notícia com os acidentes de viação em Portugal...
quinta-feira, agosto 28, 2003
segunda-feira, agosto 25, 2003
419.375...
419.375 é o número de desempregados inscritos nos centros de emprego em Portugal (dados do mês de Julho). Se isso não é bom, pior é que o desemprego continua a subir: relativamente a Junho, a subida foi de 1,3%. Mas há ainda pior: o desemprego cresce principalmente entre os jovens, ou seja, entre aqueles que estão em início de vida, a fase em que um salário mais é necessário. E há mais: o desemprego cresce entre aqueles com níveis de habilitações académicas mais elevadas, ou seja, entre aqueles que supostamente possuem uma formação capaz de impulsionar e modernizar os diversos sectores da economia (se bem que existam por aí muitas licenciaturas, no mínimo, inúteis).
Claro que o nosso Primeiro, ou alguém por ele, há-de aparecer hoje na televisão a dizer que os sacrifícios são necessários, que vão ser tomadas medidas, que já se vê a luz ao fundo do tunel, que blah blah blah (ou pior, nem sequer vai aparecer, porque provavelmente estão de férias...). O costume. Mas, tenho cá a leve impressão que isto vai continuar a piorar e que a crise nos vai fazer companhia durante mais uns belos tempos. E talvez tudo piore quando a União Europeia integrar os seus novos membros. Aí é que vai ser o bom e o bonito - é que a torneira dos euros comunitários vai passar a pingar em outras direcções...
419.375 é o número de desempregados inscritos nos centros de emprego em Portugal (dados do mês de Julho). Se isso não é bom, pior é que o desemprego continua a subir: relativamente a Junho, a subida foi de 1,3%. Mas há ainda pior: o desemprego cresce principalmente entre os jovens, ou seja, entre aqueles que estão em início de vida, a fase em que um salário mais é necessário. E há mais: o desemprego cresce entre aqueles com níveis de habilitações académicas mais elevadas, ou seja, entre aqueles que supostamente possuem uma formação capaz de impulsionar e modernizar os diversos sectores da economia (se bem que existam por aí muitas licenciaturas, no mínimo, inúteis).
Claro que o nosso Primeiro, ou alguém por ele, há-de aparecer hoje na televisão a dizer que os sacrifícios são necessários, que vão ser tomadas medidas, que já se vê a luz ao fundo do tunel, que blah blah blah (ou pior, nem sequer vai aparecer, porque provavelmente estão de férias...). O costume. Mas, tenho cá a leve impressão que isto vai continuar a piorar e que a crise nos vai fazer companhia durante mais uns belos tempos. E talvez tudo piore quando a União Europeia integrar os seus novos membros. Aí é que vai ser o bom e o bonito - é que a torneira dos euros comunitários vai passar a pingar em outras direcções...
quinta-feira, agosto 21, 2003
E no entanto ela move-se...
... ou pelo menos aparenta mover-se. Falamos da Justiça portuguesa. O Caso Moderna está próximo do fim e o Escândalo Casa Pia vai em breve a julgamento. Entretanto soube-se hoje que o Tribunal da Relação de Lisboa (T.R.L.) decidiu levar a julgamento 519 médicos, 18 laboratórios farmacêuticos e 6 agências de viagens na sequência das denúnicas de Alfredo Paquito, em 1996, sobre as relações de corrupção entre médicos e laboratórios farmacêuticos. Convém, entretanto, esclarecer que o TRL se pronunciou sobre um pedido de arquivamento deste processo, recusando-o. Uma decisão que saudamos: a bem da transparência e de relações claras entre médicos e laboratórios (e agências de viagens) e a bem dos doentes (e das suas carteiras...) - recorde-se que senhores doutores em todo o país prescreviam medicamentos aos seus pacientes pensando nos "presentes" que recebiam e não na saúde e bem-estar de quem deles se socorria. Já agora, só quem nunca esteve num Centro de Saúde deste país é que nunca se apercebeu das ligações sujas entre os senhores doutores e os delegados de informação médica, representantes dos senhores produtores de medicamentos... E mais um já agora: e a Ordem dos Médicos, o que fez para punir todos aqueles que cometeram estes crimes? Convinha que a (des)Ordem dos senhores doutores punisse os prevaricadores, a bem do bom nome de todos os Médicos competentes e honestos deste país, de todos aqueles que realmente se preocupam com o nosso bem-estar e que tudo fazem pela nossa saúde.
... ou pelo menos aparenta mover-se. Falamos da Justiça portuguesa. O Caso Moderna está próximo do fim e o Escândalo Casa Pia vai em breve a julgamento. Entretanto soube-se hoje que o Tribunal da Relação de Lisboa (T.R.L.) decidiu levar a julgamento 519 médicos, 18 laboratórios farmacêuticos e 6 agências de viagens na sequência das denúnicas de Alfredo Paquito, em 1996, sobre as relações de corrupção entre médicos e laboratórios farmacêuticos. Convém, entretanto, esclarecer que o TRL se pronunciou sobre um pedido de arquivamento deste processo, recusando-o. Uma decisão que saudamos: a bem da transparência e de relações claras entre médicos e laboratórios (e agências de viagens) e a bem dos doentes (e das suas carteiras...) - recorde-se que senhores doutores em todo o país prescreviam medicamentos aos seus pacientes pensando nos "presentes" que recebiam e não na saúde e bem-estar de quem deles se socorria. Já agora, só quem nunca esteve num Centro de Saúde deste país é que nunca se apercebeu das ligações sujas entre os senhores doutores e os delegados de informação médica, representantes dos senhores produtores de medicamentos... E mais um já agora: e a Ordem dos Médicos, o que fez para punir todos aqueles que cometeram estes crimes? Convinha que a (des)Ordem dos senhores doutores punisse os prevaricadores, a bem do bom nome de todos os Médicos competentes e honestos deste país, de todos aqueles que realmente se preocupam com o nosso bem-estar e que tudo fazem pela nossa saúde.
terça-feira, agosto 19, 2003
Morreu Sérgio Vieira de Mello
O brasileiro que se tornou conhecido em Portugal pela sua actividade enquanto administrador de Timor-Leste no período de transição para a independência, foi vitima de um atentado em Bagdad, Iraque. Vieira de Mello, actualmente alto comissário da ONU para os Direitos Humanos e enviado especial da organização ao Iraque, faleceu vitima da explosão de um camião armadilhado junto ao quartel-general da ONU em Badgad. É mais uma vitima mortal de uma guerra que supostamente terminou há meses atrás mas que, pelos vistos, continua a produzir cadáveres. Desta vez não foi mais um anónimo soldado norte-americano. Vieira de Mello era, somente, um dos maiores defensores dos Direitos Humanos. Este assassinato brutal significa a perda de um dos mais activos lutadores pela causa dos Direitos Humanos, deixando, portanto, a espécie humana significativamente mais pobre.
Por tudo o que fez por nós, miseráveis humanos, os nossos agradecimentos Sérgio.
Por mais corpo sem vida, os nossos agradecimentos Mr. Bush... E que a próxima vitima tenha como nome próprio George!
O brasileiro que se tornou conhecido em Portugal pela sua actividade enquanto administrador de Timor-Leste no período de transição para a independência, foi vitima de um atentado em Bagdad, Iraque. Vieira de Mello, actualmente alto comissário da ONU para os Direitos Humanos e enviado especial da organização ao Iraque, faleceu vitima da explosão de um camião armadilhado junto ao quartel-general da ONU em Badgad. É mais uma vitima mortal de uma guerra que supostamente terminou há meses atrás mas que, pelos vistos, continua a produzir cadáveres. Desta vez não foi mais um anónimo soldado norte-americano. Vieira de Mello era, somente, um dos maiores defensores dos Direitos Humanos. Este assassinato brutal significa a perda de um dos mais activos lutadores pela causa dos Direitos Humanos, deixando, portanto, a espécie humana significativamente mais pobre.
Por tudo o que fez por nós, miseráveis humanos, os nossos agradecimentos Sérgio.
Por mais corpo sem vida, os nossos agradecimentos Mr. Bush... E que a próxima vitima tenha como nome próprio George!
segunda-feira, agosto 18, 2003
Silly season
Regressada de uma retemperadora semana de exílio na Galiza, a Coluna continua a pasmar com as trapalhadas que vão fazendo o dia-a-dia de Portugal. Depois de três semanas a arder, milhares de hectares de floresta queimados e 18 (DEZOITO!) vitimas mortais, um dos grandes temas de debate nacional parecem ser as honras militares concedidas a Maggiolo Gouveia, tenente-coronel assassinado em Timor em 1975... Alguém explica o que se passa na cabecinha da nossa classe dirigente (situação e oposição)?
Entretanto, o Público revela que a barragem do Alqueva não serve para nada. Após décadas de discussão, projectos, adiamentos e polémicas, a obra que iria salvar o Alentejo continua sem estar concluida e corre sérios riscos de se transformar num gigantesco elefante branco. Nada de surpreedente, dizemos nós. Afinal, vivemos em Portugal e a quantidade de dinheiro esbanjado em obras que não servem para coisa nenhuma é assinalável. Até arriscamos um pouco de futurologia: a maior parte dos estádios em construção / renovação para o Euro 2004 (mais uma iniciativa que vai a ajudar a tirar-nos da cauda da Europa... pois, pois...) não vai servir para nada. Ou alguém acredita que, com as trapalhadas que dominam o auto-proclamado desporto-rei em Portugal, o público vai encher os estádios para assistir a tristes espectáculos (???) de futebol?
E por falar em futebol, a Super Liga começou muito bem... com uma trapalhada das antigas. O primeiro jogo (Estrela da Amadora - Belenenses ou vice-versa...) foi adiado devido a um processo que remonta à época 2002 / 03 e que se arrasta há meses. Tudo normal. Entretanto, ontem, Jose Maria Camacho atirou-se às arbitragens após o seu Benfica não ter conseguido vencer o Boavista. Finalmente o homem percebeu qual o discurso a adoptar no futebol português - quando não se ganha a culpa é do árbitro, do estado do relvado, do vento, do destino, da falta de sorte, enfim de tudo e mais alguma coisa excepto dos jogadores ou do treinador (e muito menos dos excelentes dirigentes que dominam o futebol em Portugal...). Pensavas que isto era como em Espanha, Camacho?
Em Portugal continua a morrer-se nas estradas. Por mais campanhas que se façam, por mais tolerâncias zero que se imponham, nada muda. A culpa, obviamente, é do péssimo estado das estradas (o que até nem é falso...), da chuva (mesmo que não chova...), dos outros automobilistas, da Brigada de Trânsito, do governo, dos árbitros, do destino...
Regressada de uma retemperadora semana de exílio na Galiza, a Coluna continua a pasmar com as trapalhadas que vão fazendo o dia-a-dia de Portugal. Depois de três semanas a arder, milhares de hectares de floresta queimados e 18 (DEZOITO!) vitimas mortais, um dos grandes temas de debate nacional parecem ser as honras militares concedidas a Maggiolo Gouveia, tenente-coronel assassinado em Timor em 1975... Alguém explica o que se passa na cabecinha da nossa classe dirigente (situação e oposição)?
Entretanto, o Público revela que a barragem do Alqueva não serve para nada. Após décadas de discussão, projectos, adiamentos e polémicas, a obra que iria salvar o Alentejo continua sem estar concluida e corre sérios riscos de se transformar num gigantesco elefante branco. Nada de surpreedente, dizemos nós. Afinal, vivemos em Portugal e a quantidade de dinheiro esbanjado em obras que não servem para coisa nenhuma é assinalável. Até arriscamos um pouco de futurologia: a maior parte dos estádios em construção / renovação para o Euro 2004 (mais uma iniciativa que vai a ajudar a tirar-nos da cauda da Europa... pois, pois...) não vai servir para nada. Ou alguém acredita que, com as trapalhadas que dominam o auto-proclamado desporto-rei em Portugal, o público vai encher os estádios para assistir a tristes espectáculos (???) de futebol?
E por falar em futebol, a Super Liga começou muito bem... com uma trapalhada das antigas. O primeiro jogo (Estrela da Amadora - Belenenses ou vice-versa...) foi adiado devido a um processo que remonta à época 2002 / 03 e que se arrasta há meses. Tudo normal. Entretanto, ontem, Jose Maria Camacho atirou-se às arbitragens após o seu Benfica não ter conseguido vencer o Boavista. Finalmente o homem percebeu qual o discurso a adoptar no futebol português - quando não se ganha a culpa é do árbitro, do estado do relvado, do vento, do destino, da falta de sorte, enfim de tudo e mais alguma coisa excepto dos jogadores ou do treinador (e muito menos dos excelentes dirigentes que dominam o futebol em Portugal...). Pensavas que isto era como em Espanha, Camacho?
Em Portugal continua a morrer-se nas estradas. Por mais campanhas que se façam, por mais tolerâncias zero que se imponham, nada muda. A culpa, obviamente, é do péssimo estado das estradas (o que até nem é falso...), da chuva (mesmo que não chova...), dos outros automobilistas, da Brigada de Trânsito, do governo, dos árbitros, do destino...
quinta-feira, agosto 14, 2003
terça-feira, agosto 05, 2003
Notas soltas
Helena Sanches Osório. Morreu ontem, aos 55 anos, uma das mais talentosas jornalistas portuguesas. Helena Sanches Osório deixa Portugal, e em particular o jornalismo, mais pobre. Helena Sanches Osório dirigiu O Independente naquela que foi a sua melhor fase, quando parecia que a única oposição aos governos de Cavaco Silva era aquele semanário. Consta que as sextas feiras eram dias de angústia para os nossos governantes da altura... Depois d'O Independente, Sanches Osório passou pelo Diário de Notícias e pela Capital.
Portugal a arder (ainda e sempre...). Finalmente o governo deste rectângulo percebeu que Portugal vive uma situação de calamidade nacional com os incêndios que vão consumindo vidas humanas e aquela que é uma das nossas maiores, talvez mesmo a maior, riquezas - a floresta. O tempo de reacção destes senhores que nos dirigem é absolutamente assombrosa, no mínimo... Entretanto, 54 mil hectares de floresta já arderam.
É um jornalista português, com certeza... Ouvi ontem, na SIC Notícias um repórter entrevistar o Presidente da Câmara Municipal de Abrantes. Tudo normal: um violento incêndio encontrava-se às portas da cidade e uma entrevista, ainda para mais em directo, com o Presidente do munícipio era uma oportunidade imperdível. Menos normal foi a primeira pergunta que o repórter colocou: qualquer coisa como "O senhor está muito preocupado com esta situação?". Que raio de ideia terá passado por aquele cérebro? Por que haveria o Presidente estar preocupado com um violento incêndio às portas da sua cidade?... Enfim, o jornalismo português no seu melhor...
Benfica. O clube dos 6 milhões, um dos maiores clubes do mundo, o clube que vai ter o maior estádio do país mesmo sem ter dinheiro para mandar cantar um cego, continua à procura de um lateral-esquerdo. Se alguém o encontrar, é favor contactar a SAD benfiquista ou o seu presidente, Luís Filipe Vieira.
Sporting O clube cuja SAD falava há algum tempo em contenção de despesas está a tentar contratar Sérgio Conceição, "só" um dos jogadores portugueses que maior salário aufere. Será que não lhes dava mais jeito um ponta-de-lança que não seja dado a crises de identidade e depressões? E já agora, que seja mais do tipo caseiro e menos noctívago...
Helena Sanches Osório. Morreu ontem, aos 55 anos, uma das mais talentosas jornalistas portuguesas. Helena Sanches Osório deixa Portugal, e em particular o jornalismo, mais pobre. Helena Sanches Osório dirigiu O Independente naquela que foi a sua melhor fase, quando parecia que a única oposição aos governos de Cavaco Silva era aquele semanário. Consta que as sextas feiras eram dias de angústia para os nossos governantes da altura... Depois d'O Independente, Sanches Osório passou pelo Diário de Notícias e pela Capital.
Portugal a arder (ainda e sempre...). Finalmente o governo deste rectângulo percebeu que Portugal vive uma situação de calamidade nacional com os incêndios que vão consumindo vidas humanas e aquela que é uma das nossas maiores, talvez mesmo a maior, riquezas - a floresta. O tempo de reacção destes senhores que nos dirigem é absolutamente assombrosa, no mínimo... Entretanto, 54 mil hectares de floresta já arderam.
É um jornalista português, com certeza... Ouvi ontem, na SIC Notícias um repórter entrevistar o Presidente da Câmara Municipal de Abrantes. Tudo normal: um violento incêndio encontrava-se às portas da cidade e uma entrevista, ainda para mais em directo, com o Presidente do munícipio era uma oportunidade imperdível. Menos normal foi a primeira pergunta que o repórter colocou: qualquer coisa como "O senhor está muito preocupado com esta situação?". Que raio de ideia terá passado por aquele cérebro? Por que haveria o Presidente estar preocupado com um violento incêndio às portas da sua cidade?... Enfim, o jornalismo português no seu melhor...
Benfica. O clube dos 6 milhões, um dos maiores clubes do mundo, o clube que vai ter o maior estádio do país mesmo sem ter dinheiro para mandar cantar um cego, continua à procura de um lateral-esquerdo. Se alguém o encontrar, é favor contactar a SAD benfiquista ou o seu presidente, Luís Filipe Vieira.
Sporting O clube cuja SAD falava há algum tempo em contenção de despesas está a tentar contratar Sérgio Conceição, "só" um dos jogadores portugueses que maior salário aufere. Será que não lhes dava mais jeito um ponta-de-lança que não seja dado a crises de identidade e depressões? E já agora, que seja mais do tipo caseiro e menos noctívago...
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